SAL - Qual a melhor opção?

Usamos o sal como tempero rotineiramente na culinária. Ele contém sódio (Na) e, por isso, a OMS recomenda consumo máximo diário de 5g (normalmente 40% é sódio = 2g) para prevenção de doenças crônicas como hipertensão arterial, doenças cardiovasculares e renais, alguns tipos de cânceres entre outras.

Já adianto que independente do tipo de sal, a recomendação máxima deve ser mantida, pois todos os tipos de sal que vou citar contém sódio.

Um outro ponto que deve ser observado é a adição de iodo no sal. A iodação do sal se tornou política pública no Brasil e em todo mundo há aproximadamente 70 anos para combater o bócio e o cretinismo, doenças relacionadas a deficiência de iodo. Por isso, é importante continuar consumindo o sal iodado, a não ser por restrição médica.

Vamos lá...

SAL DE COZINHA

Refinado, composto por cloreto de sódio (NaCl) e iodado. O mais usado atualmente. Menor preço.

SAL LIGHT

Refinado, composto por 50% de cloreto de sódio e 50% de cloreto de potássio e iodado. Mais indicado para indivíduos com hipertensão. Não pode ser usado por indivíduos com problemas renais. Não aprecio o gosto.

SAL MARINHO

Raspado manualmente da superfície de lagos de evaporação, menos refinado, preservando mais os sais minerais, porém, não há evidências científicas que comprovem benefícios. Possível encontrar com e sem iodo. Mais caro.

É encontrado grosso, fino ou em flocos. Dependendo da região que é retirado e da composição mineral, pode ser branco, rosa, preto, cinza ou de uma combinação de cores.

SAL ROSA

Extraído de rochas, em minas, e não do mar. Possui uma mistura de cloreto de sódio e outros minerais que dão uma coloração caracteristica. Não há evidências científicas que comprovem benefícios. Possível encontrar com e sem iodo. Mais caro.

Apesar do sal rosa ter se tornado queridinho recentemente, eu não indicaria a troca do sal de cozinha por ele, pois os estudos realizados até o momento não confirmaram superioridade e ainda é mais caro.